História do ensaio por correntes parasitas
Entre 1775 e 1900, cientistas como Coulomb, Ampère, Faraday, Ørsted, Arago, Maxwell e Kelvin desenvolveram e documentaram a maior parte dos conhecimentos que temos hoje sobre magnetismo e eletromagnetismo. Estes princípios formam a base dos métodos eletromagnéticos de ensaios não destrutivos utilizados atualmente.
- 1820: Ørsted descobre o campo magnético gerado por uma corrente elétrica.
- 1824: Arago observa que as oscilações de um pêndulo magnetizado são fortemente atenuadas quando próximo de um material condutor não magnetizado.
- 1831: Faraday formula os princípios da indução eletromagnética.
- 1873: Maxwell consolida estas descobertas na sua obra em dois volumes, cujas equações ainda hoje são fundamentais para a pesquisa em eletromagnetismo.
Durante muito tempo, estas descobertas não foram aplicadas na inspeção industrial. No entanto, a partir da década de 1930, foram feitos avanços significativos, em especial pelo cientista Dr. Friedrich Förster, da Alemanha.
Dr. Förster realizou ensaios inovadores e formulou as bases teóricas do ensaio por correntes parasitas. Além disso, projetou novos equipamentos específicos para esta técnica.
Desde as primeiras invenções de Dr. Förster, a tecnologia do ensaio por correntes parasitas tem evoluído rapidamente. Entre 1975 e 1985, registaram-se avanços notáveis, tanto no desenvolvimento de equipamentos como na sua aplicação.
A partir de meados da década de 1980, surgiram no mercado os primeiros dispositivos baseados em microprocessadores, permitindo o armazenamento de dados de inspeção, registos de defeitos de referência e indicações captadas durante a análise.